O que Derivativos de 1980 e Criptomoedas têm em Comum-min

O que Derivativos de 1980 e Criptomoedas têm em Comum? Para quem está entrando hoje no mundo dos investimentos as criptomoedas são a grande novidade do momento, porém ainda trazem muitas incertezas e não são bem aceitas pelos investidores mais conservadores. Este é na verdade um cenário já bastante conhecido de quem está neste mercado de investimentos há anos, como Oki Matsumoto, diretor executivo da Monex Group, Inc, uma grande corretora japonesa.

Matsumoto acredita que as criptomoedas podem disparar exatamente como aconteceu com os derivativos em 1980, que na época não eram conhecidos no mercado financeiro e também causavam muitas dúvidas, inclusive no sistema bancário. Em muito pouco tempo os derivativos foram de investimentos “obscuros” para virtualmente onipresentes, exatamente como pode acontecer com as criptomoedas.

Talvez esteja neste momento se perguntando o que são derivativos, afinal se está entrando no mundo dos investimentos agora, através do mercado de criptomoedas há uma grande chance de nunca ter lido nada sobre o tema. Então continue lendo este artigo para entender o que são derivativos e quais podem ser suas semelhanças com as criptomoedas.

Um derivativo é um instrumento financeiro que obriga ou autoriza as partes do contrato a realizar determinadas ações com relação ao objeto do contrato. Derivativos podem ser utilizados para diversas modalidades de investimentos e existem diferentes formas de se redigir este tipo de contrato, ou seja com as mais variadas possibilidades de ações previstas em um derivativo.

Matsumoto ainda afirmou que em 1980, quando os derivativos ainda estavam apenas surgindo no mercado, os bancos centrais não gostavam nem um pouco da modalidade, virtualmente odiavam os derivativos. Porém este receio por parte dos bancos centrais durou muito pouco tempo e logo passaram a adotar derivativos com bastante frequência.

Criptomoedas estão no Caminho dos Derivativos!

Ao olharmos hoje a situação das criptomoedas no mercado financeiro podemos identificar semelhanças gritantes com o que acontece com os derivativos. Inicialmente o sistema financeiro tradicional odiou e até desdenhou deste mercado, logo após isso já passou a adotar tecnologia Blockchain.

Certamente o próximo passo será estabelecer as regras relevantes para o uso de criptomoedas no sistema bancário tradicional de forma totalmente legitima. Este é um movimento natural para onde os bancos já estão caminhando, acredito realmente que seja apenas uma questão de pouco tempo para a popularização das criptomoedas no sistema bancário tradicional.

Este movimento de popularização das criptomoedas pode ser visto de todos os lados, seja através da nova patente da Mastercard, dos cartões-presente propostos pelo fundador da Ethereum ou mesmo através do cartão pré-pago vinculado ao saldo em criptomoedas da CriptoHub, o fato é que a cada dia o mercado de criptomoedas está mais próximo das pessoas comuns e não mais apenas dos investidores.

Outro ponto destacado por Matsumoto é que inicialmente as pessoas não entendiam ao certo o que eram e como “funcionavam” os derivativos, atualmente podemos ver acontecendo exatamente a mesma coisa com criptomoedas. Na época o estudo de derivativos foi incluído nos cursos de nível superior das maiores instituições do mundo.

Talvez em um futuro próximo possamos ver matérias relacionadas ao mercado de criptomoedas e Blockchain também sendo parte da grade de grandes universidades pelo mundo. Este certamente seria um grande salto para o mercado de criptomoedas para que este mercado consiga chegar a patamares ainda maiores.

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